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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Engano

No fundo espero que alguém seja corajoso, esperto o bastante, ao ponto de me dizer o que quero ouvir, temo que o digam, mas talvez isso viria para elucidar todas essas acusações das quais me culpo.

Então diga, caro leitor, se o que você lê não passa na verdade de um falso sentimento ou uma falsa ilusão, vamos, diga! Grite, me chame do que eu preciso ser chamada…

Impostora! Farsante!

Todas essas palavras que lhe enganam, por vezes me enganam também, é preciso dizer, dizer alto, em bom som… Impostora!

Todas essas palavras, falsas, fajustas, forjadas… Trivialidades, sentimentos encenados…

Impostora, impostora, impostora! Mil vezes impostora! Condeno-lhe ao martírio, condeno-lhe ao fim.

Porque o fim da mentira não é o começo da verdade, pelo contrário, o fim da mentira é o início de outra ainda maior.

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