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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Locações do filme Charada (Charade – 1963)

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Charada é um filme que além de envolver suspense e mistérios apresenta vários cenários de Paris, o filme foi inteiramente rodado na cidade em pontos importantes, pode-se dizer que o filme nos dá um gostinho de Paris, algo como “Preciso conhecer esse lugar um dia”, a paisagem é bonita, merecedora do enredo…

Hotel St Jacques

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Grande parte da história se passa fundamentada no Hotel St Jacques, localizado no Quartier Latin, área localizada na margem esquerda (sul) do rio Sena, uma área conhecida por abrigar muitos estudantes, poetas e artistas.  

Jardins des Champs-Elysees

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O grande jardim, onde várias cenas foram filmadas (no início e no final do thriller), é dividido em dois pelos fundos da Champs-Elysées. As cenas foram gravadas na parte situada na junção das avenidas Matignon e Gabriel. Em uma das cenas Reggie Lampert assiste ao teatro de fantoches de Punch e Judy no Theatre Vrai Guignolet (localizado no Rond Point des Champs Élysées), que trata sobre um casal, no caso a peça é sobre Judy provar ao policial que não matou seu marido, enquanto Judy tenta buscar explicações Punch reaparece e mostra estar vivo… Segundo Reggie, Punch estava ‘ensinando uma lição à esposa’. 

Les Halles

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Antigo mercado onde comercializava-se diversos tipos de alimentos desde verduras a peixes e carnes, o mercado foi desfeito em 1970 por não conseguir competir com a economia local dando espaço a um grande complexo comercial, construído logo depois. Contudo, a igreja gótica Église Saint-Eustache, situada na entrada de onde costumava ser o mercado, continua de pé.

American Express

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Nesta locação há algumas cenas de ação, filmadas no telhado… Bom, não é assim um lugar tão importante para estar quando você for a Paris, até porque… provavelmente eles não te deixarão subir no telhado para apreciar a vista, uma pena. Mas é um local bonito!

Pont au Double/quai de Montebello

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Numa das cenas em que se questiona a identidade do assassino, Audrey e Cary Grant contracenam na margem esquerda do Rio Sena, mais precisamente na Pont au Double (logo abaixo da Catedral de Notre Dame)…

 Colonnade no Jardin du Palais Royal

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Apesar do nome, não é e nunca foi de fato um palácio da realeza francesa, localizado em frente à ala norte do Louvre, o seu famoso pátio (cour d'honneur) é delimitado por colunas, onde foram gravadas as cenas anteriores ao clímax do filme. Possui jardins e um palácio, um ótimo lugar para conhecer numa viagem a Cidade Luz! Atualmente o Palais Royal acolhe várias instituições de primeira importância como o Tribunal Constitucional e o Ministério da Cultura.

Comédie Française

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É o único teatro estatal da França e um dos poucos que tem uma companhia de atores permanente. O clímax do filme foi filmado na Salle Richelieu (Sala Richelieu), que fica no Palais Royal.

Metrôs de Paris

Os metrôs! Bom, são quase um personagem a parte, as cenas que se passam nos metrôs parisienses são muito boas!

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Só espero poder conhecer cada um desses lugares um dia, seria perfeito! Você não acha?

Mudando um pouco o foco.

Boa noite, eu não costumo fazer isso há muito tempo… nossa! Acontece que eu realmente acho que eu deveria voltar a escrever sobre o que eu quiser aqui (não que eu já não fizesse isso antes e, com muita frequência). A questão é que apesar de textos poéticos e tudo mais me interessarem muito (os de minha autoria e até mesmo os de A. France) tenho vontade (agora) de escrever sobre outras coisas pelas quais sou apaixonada…

Eu sei! Eu sei! Você que me conhece provavelmente deve ter pensando algo sobre “Hm de certo é algo sobre Audrey Hepburn” ou “Com certeza veremos mais de Coldplay por aqui”… “Quem sabe França?”.

Bom! Vocês estão certos… eu provavelmente falarei bastante sobre essas coisas… Futuramente!

Então até o próximo post!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Pílula Instantânea

5414970750_0b262f5131_z_largeShhhh… Não faça barulho!

Ser feliz é bem melhor quando ninguém está olhando!

Qualquer coisa…

É preciso mesmo ser para, de fato, ser considerado alguma coisa?

Se sim…

Desto modo, o que me resta são momentos contínuos e constantes… Sendo!

Mas e se… Assim, por acaso, eu for algo que não sou?

Não serei?

Se não serei, consequentemente, deixarei de ser alguma coisa…

Que coisa serei eu?

Coisa alguma? Alguma coisa?

sábado, 23 de abril de 2011

Despropósito: Wicker Chair – Kings of Leon

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Ela não era qualquer uma, entenda, caro leitor, ela era adorável, no entanto, tinha alguns problemas em aceitar o que a vida havia lhe imposto.

Detestava imposições, detestava uma porção de coisas.

Talvez houvesse uma razão, talvez fosse por causa da busca por ilusões. Ela não se cansava de correr atrás de ilusões e todas elas, quando transformadas em desilusões, entravam para a lista de lembranças amargas.

Pobre garota, pobre sonhadora.

Detestava a condição a que estava submetida, detestava uma porção de coisas.

Ela adorava outra porção de coisas também, o silêncio, a chuva, as palavras.

Tinha medo de pessoas, medo da inconstância a qual elas estavam submetidas, inconstâncias circunstanciais, como pessoa… Ela sabia que também era atingida por este mesmo mal, nunca se perdoaria por algo que não era exatamente sua culpa, inconstância.

Quando se cansava da sua essência, dos gostos e desgostos...

Repetia em silêncio: “Pura perda de tempo! Que despropósito!”.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Suposições

Ah! a arte de complicar coisas tão simples como quimeras, quisera eu ter o poder de evitar a natureza humana de complicar, arte impertinente essa!

Pudera… Se complicar é tornar complexo algo simples, seria descomplicar um jeito complexo de tornar algo que por hora tornou-se complicado em simples novamente?

Se a vida é cheia de complicações e descomplicações, porque se torna tão simples admitir que as coisas não vão bem? Se por um lado vejo mentira, arrependimento e dores infindáveis… Sei que em algum outro deve haver, em algum lugar, algo bom… Deve haver verdade, sensação de dever cumprido e alegrias equivalentes ao Pacífico…

Labirintos, caminhos confusos, mares, terras… Céus!

Ah! a arte de imaginar como seria descomplicar todas as complicações humanas… E a resposta, existe? Será?

Será imaginação?

Romance

Ro-mance

Mance-ro

Ce-ro-man

Romance.

Equivalência

Se ao menos minha vontade de ir conseguisse se equivaler ou ser maior (preferencialmente) do que meu medo…

Certamente já teria ido e deixado todo o resto por conta do destino.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Engano

No fundo espero que alguém seja corajoso, esperto o bastante, ao ponto de me dizer o que quero ouvir, temo que o digam, mas talvez isso viria para elucidar todas essas acusações das quais me culpo.

Então diga, caro leitor, se o que você lê não passa na verdade de um falso sentimento ou uma falsa ilusão, vamos, diga! Grite, me chame do que eu preciso ser chamada…

Impostora! Farsante!

Todas essas palavras que lhe enganam, por vezes me enganam também, é preciso dizer, dizer alto, em bom som… Impostora!

Todas essas palavras, falsas, fajustas, forjadas… Trivialidades, sentimentos encenados…

Impostora, impostora, impostora! Mil vezes impostora! Condeno-lhe ao martírio, condeno-lhe ao fim.

Porque o fim da mentira não é o começo da verdade, pelo contrário, o fim da mentira é o início de outra ainda maior.

Chuva: Lost - KT Tunstall

eeNo meio do nada, sozinha.

A mente vazia, a chuva teimava em cair.

"Eu me perdi buscando você"

Rodando, dançando sob gotas de água, só havia algo no mundo, só havia o 'eu', e mais e mais, e muito mais de mim.

Respirei aliviada, o cheiro de chuva...

Liberdade.

Uma mistura de vários sentimentos, paz.

A melhor sensação de todas.

Chuva.

O sopro.

tumblr_li8djd7Vuu1qetpr0o1_500_large Acabo de me dar conta, há pouco, muito pouco, daquilo que me falta no momento, aquilo que tem me afastado do que eu preciso.

Falta-me a liberdade, não, não engane-se… Não falo daquela liberdade a que todos se referem, não é estar livre de amarras, de empecilhos, quero estar livre de mim, quero me libertar das barreiras imaginárias que eu estabeleci após falhas e decepções.

Quero dizer ‘sou livre’ ao invés de pensar milhares de vezes antes de realizar desejos e anseios, antes de dizer ‘eu posso sonhar’, ‘eu posso me iludir’. Se essa liberdade se equivale a um salto de pára-quedas, onde tudo dar errado? Talvez, mas é aquilo que me falta e, sim! Sem dúvida alguma o é!

Talvez tudo aquilo que eu preciso esteja adormecido dentro de mim, escondido… lá no fundo atrás de desilusões, decepções, erros.

Não importa, é hora de reavaliar os bens presentes nesse sótão e buscar nova mobília.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Erro: Calico Skies – Paul MacCartney

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Uma troca de olhares, foi tudo.

Eu sabia que estava errado, e sabia que as lágrimas derramadas por ela

eram culpa minha.

Por mais que eu a desejasse, por mais que eu a amasse, nada poderia apagar

os nossos erros e, talvez não tivesse que ser no final.

Minha partida curaria os equívocos e as dores que lhe causei outrora.

No passado, um bilhete... minhas últimas palavras.

"Eu te amarei pelo resto da minha vida" 

 

terça-feira, 19 de abril de 2011

Expressão: Jilted Lovers and Broken Hearts – Brandon Flowers

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Observei-a dançar, uma palavra em mente, louca.

Não havia outra explicação, ela dançava como se não houvesse ninguém

além dela no ambiente, por outro lado, parecia tão livre.

 

Palavras e pessoas não estavam na minha mente, não havia nada, isso me

libertava de todas os possíveis enganos, ergui meus braços e fiz gestos,

não deixei de dançar. Não, eu não sei dançar, mas aquela música, era como

se ela me dissesse 'você pode fazer isso'. Então lá estava, dançando sem

me importar com o restante. Havia alguém me observando, havia um homem.

 

Enquanto tentava traçar hipóteses e teorias para aquela dançarina

tive uma surpresa. Ela chegou até mim, me sorriu, me chamou para dançar

também. "Não, não, eu não danço", ela me respondeu rapidamente, "eu

também não", sorriu.

 

Chamei-o para dançar, não levou muito tempo para que ele entrasse à aquele

momento, era como se tudo tivesse parado e só restasse a música. Dançamos

com nossos passos improvisados, expressão, dança de expressão, deixamos

nossas almas livres.

 

Louca. Essa palavra já não estava mais em minha mente, se aquela dançarina

era louca, eu adoraria provar da loucura. Talvez os loucos sejam aqueles

que se julgam normais.

 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Chama: The Sun - Maroon 5

167409_1632110677266_1071606755_1671176_560815_n_largeEu estava tranqüila, como nunca antes na verdade. Havia estado ali por horas, sentada, não me cansava de reparar no comportamento das pessoas e imaginar padrões entre elas. Manias peculiares, gestos falhos, qualquer coisa em comum.

Preparei-me para acender outro cigarro, foi quando ele apareceu, estranho. Agilmente acendeu o cigarro.

Chama.

Olhei-o sem muito interesse, ele me encarou por alguns segundos. Ficamos em silêncio por outros poucos segundos. Desviei o olhar, traguei o cigarro. Ignorei-o, continuou ali por alguns instantes até desaparecer entre o tempo.

Nada de padrões, nada de palavras. Silêncio.

domingo, 17 de abril de 2011

Outras histórias…

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Há alguns meses participei de uma ‘brincadeira’ chamada ‘mixtape’, é como se fosse um amigo secreto só que neste caso você monta um ‘álbum’, com músicas, pode ser algo conceitual etc etc etc, você tem que tirar todas as tags das músicas e tudo mais para a pessoa não reconhecer pelo nome e coisa e tal e tal e coisa.

Daí surgiu o ‘Outras histórias’, foi a mixtape que eu fiz. Uma seleção com algumas músicas e histórias escritas por mim inspiradas nessas músicas.

Vou postar cada uma delas com as músicas… Começando pela música que me deu a idéia de fazer o ‘Outras histórias’…

Felicidade

Nunca imaginei que certas coisas conseguiriam me trazer felicidade, sabe? Aquele sentimento de bem estar, aquela sensação de paz, quando seu corpo se aquieta e sua respiração diminui, você quase pode se sentir flutuando!
Quando vou para o trabalho logo penso “mais um dia daqueles, estou cansada disso”, mas eis que num desses dias quando estava no trabalho saí para colocar as caixas na rua, era manhã, conforme me aproximei do poste (onde geralmente deposito as caixas) a luz do sol alcançou minha face e eu fechei os olhos naquele momento, e passei a andar mais devagar, parei por alguns segundos, respirei profundamente e bem nessa hora, além do sol, fui invadida por uma brisa gelada.
E então eu abri os olhos, senti-me feliz por ter tido um momento como esse e, logo depois, lembrei-me de todas as outras vezes que eu fiz essa mesma coisa e não me dei conta de como foi bom.
Talvez essas coisas simples aconteçam pra nos mostrar que a felicidade precisa ser percebida, que não precisa estar em grandes acontecimentos, que nos esquecemos dela às vezes.