sexta-feira, 29 de maio de 2009
Uma Liberdade Abstrata
Liberdade é um termo tão abstrato, eu não gosto de pensar nessa palavra, tudo bem, nossos avós, bisavós, tataravós, tataratataravós, lutaram por isso em guerras pacíficas, algumas vezes, e na maioria sangrentas batalhas, que resultavam em inumeras mortes.
E tudo isso pelo que? Pela tão famosa liberdade. Acho que liberdade não é só o ‘estar livre’ para fazer o que você tem vontade, acho que vai além, acho que é como uma fuga da sociedade, sabe? pra dizer “eu sou contra isso, quero liberdade”, “eu não gosto disso quero liberdade”.
A liberdade é confundida como uma desculpa para justificar os erros de uma sociedade que vem errando há séculos, e isso não é justo. Isso é trasferir o erro pra uma palavra que não deveria significar um refúgio social.
Mas se depois de dizer tudo isso, de dizer que a liberdade é algo abstrato, que é uma fuga, que é uma desculpa, eu te dizer que eu acredito na liberdade você me disser que eu estou entrando em contradição, eu vou te afirmar, com toda convicção que eu tenho, que não, eu não estou me contradizendo.
Não existe uma só liberdade, como não existe um só jeito de amr, de sentir, de sofrer, há várias facetas para tudo no mundo, incluindo para a liberdade.
A liberdade para mim, é achar um lugar onde possamos agir conforme nossa própria concepção de moral e ética, mas como o mundo não está aberto a novas interpretações, e a sociedade já está aí toda errada e nao disposta a mudar tão cedo, a liberdade é a solidão.
A solidão de estar você, suas palavras, seus sentimentos, e é claro, você mesmo e mais de você mesmo e mais de você mesmo, um infinito só de você mesmo, para você agir como bem entender e fazer só o que te traga felicidade, ou como diriam as antigas escolas helênicas, a ataraxia, que significa a ausencia de preocupações, inquietações, e que para estas escolas helenicas significava o caminho para a felicidade.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Campo minado,armadilhas,arame farpado
Há coisas inevitáveis, sentimentos indispensáveis, e dores impressindiveis. Há na vida uma parcela de felicidade guardada pra nós, mas para chegarmos a essa felicidade, somos obrigados a passar por um campo minado cheio de armadilhas, e arame farpado. A morte é uma coisa tão natural, ou melhor, é pra ser não é? você vive, passa pelo campo minado, pelo arame farpado pelas armadilhas, encontra a felicidade e daí? E daí morre, acabou.
Não, não acabou. A morte pode ser o fim de uma vida, mas não o fim de uma pessoa. Os que ficam terão você como vivo, sim, na lembrança, nas boas nas ruins. A morte é pra ser natural, mas não ela não é. A morte é um STOP um ‘sayonará’. É uma forma cruel e fria de dizer ‘seu tempo acabou’. O sofrimento não é só de quem sofre, ele pertence a quem assiste a isso, de perto ou de longe tanto faz.
Eu sei que neste momento você está triste, magoada, é um vazio gigante, é o fim de uma fase. Se você precisar se revolte, brigue com o mundo, xingue, bata, grite, faça o que precisar, faça o que fizer, eu vou continuar aqui.
Se um pedaço de você se foi com a partida desse alguém especial, uma parte de mim também se foi, porque quando você está triste eu também estou, quando você sorri eu sorrio, e assim em diante. Se falta-lhe uma parte, falta-me uma também. Eu queria poder estar aí e te abraçar, pegar meu patinete
Amigos permanecem ao nosso lado mesmo quando não queremos, e vai ser assim comigo também, nada, eu repito, nada, vai mudar, e mesmo aqui tão longe de você eu vou estar esperando e lutando por um sorriso seu, sim, um sorriso bem grande. Você pode me mandar embora, pode nao falar comigo, o que nao é o caso, mas eu vou estar aqui, sempre.
Catrine Moura, você é a minha melhor amiga, e nada vai mudar isso, se parte de você se foi com a sua perda, parte de mim se foi também, quando li o recado, eu fiquei triste, muito triste, eu chorei, borrei a maquiagem toda,
Amigos são aqueles que não se movem quando todo o resto vai embora. Juntas até a última trincheira.
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