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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Despedida

Uma etapa vencida, um capítulo deixado para trás. Hoje levo comigo inúmeras lembranças, mas acima disso eu levo em minha bagagem pessoas, palavras e experiências.

É estranho que tudo tenha acabado sem eu nem me dar conta disso, certo, pode parecer drama, talvez seja, mas eu realmente vou sentir saudades de acordar todas as manhãs reclamando de ter que ir pra aula, de chegar no colégio com cara de sono reclamando da vida, rir por qualquer coisa boba que meus amigos dissessem pra me deixar de bom humor, do meu esforço para prestar o máximo de atenção nas aulas, minha ansiedade pra assistir certas aulas.

Foram treze anos estudando no Puríssimo, risadas, lágrimas, acidentes, despedidas, se aprendi algo com tudo isso? Eu aprendi a ser quem sou, aprendi que nem sempre pode-se fugir daquilo que te espera, aprendi muita coisa.

Aos meus inúmeros colegas de classe, não deixem que as pessoas digam que vocês não pode ser isso ou aquilo ou que vocês não conseguem, vocês podem tudo o que vocês quiserem… Como disse Fernando Pessoa uma certa vez: “O homem é do tamanho do seu sonho”.

Aos meus professores digo que é difícil me separar de alguns, é difícil não ter tido tanto contato com outros, mas que entendo que ainda há muito pela frente e que outros virão… E espero que eles continuem contribuindo de alguma forma na formação de consciências como contribuíram para a minha.

A partida é difícil,  mas é necessária. Levo comigo tudo que me foi ensinado, mesmo aqueles conceitos extremamente abstratos de Física que eu mal pude entender por diversas ocasiões.

É com pesar que me despeço de vocês professores, amigos, funcionários. Obrigada por tudo, tudo o que foi dito e feito. Que o aperto que eu sinto no peito por causa da despedida passe com o tempo, novas descobertas e novos caminhos.

Muito obrigada por tudo.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Meio

Te ter aqui, não te ter aqui… Já não importa, nunca importou.

Seu fantasma continua aqui, sempre ao meu lado.

Um suspiro, angustia.

Por que você não vai embora de uma vez?

Enquanto eu fechar meus olhos, respirar fundo…

Quando eu tornar a abrí-los…

É o tempo que eu te dou para partir, nada mais, nada menos.

O suficiente.

domingo, 21 de novembro de 2010

Meio e fim.

Uns textos inocentes, palavras colocadas no papel sem preocupação, preciso de mais, essa inocência na escrita não me satisfaz, não me tranqüiliza.

Quero escrever, hipnotizar e seduzir o leitor com estruturas bem construídas e sem traço algum de inocência.

Preciso que minha escrita cresça, se mostre e prove que merece ser lida.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Confiança

Não vou deixar de lutar com as minhas palavras, espero que você não se deixe enganar e não deixe de lutar também.

Eu confio em você, meu querido, sei que vai lutar até o fim.