Páginas

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Parabéns…

tumblr_l6667pZFU61qbs8umo1_500_large

Parabéns pro Gosh! que hoje comemora 2 anos.

Sinto falta de quando era “Morango com Framboesa”, mas tanta coisa mudou!

E, sinceramente? As coisas são bem melhores hoje em dia ( :

Agradeço por esses dois anos maravilhosos.

Obrigada.

sábado, 25 de setembro de 2010

Repetição

Não criar expectativas,

Não esperar, não acreditar.

Não deposite nada em mim,

Não quero ser alvo de equívocos e frustrações.

 

Não há nada a ser feito.

Não há o que evitar,

Não deposite nada em mim,

Não posso carregar uma culpa que não é minha.

 

Sinto muito.

Sinto muito.

Sinto por decepcionar.

Desacreditar.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Sobre política.

Não falarei da discrepância na corrupção política, não vou perder meu tempo falando sobre o que todos sabem e fingem não saber. O desapontamento é gigante, enorme, mas nada posso fazer por um povo que é enganado há mais de séculos.

Sim, Brasileiro, você é enganado há séculos, mas que há de errado, não é? Você se deixa enganar, você parece até gostar disso.

Hipocrisia a sua, Brasileiro, hipocrisia reclamar de algo que você consente.

Brasileiro, desejo que, enquanto você se deixar levar por falsas promessas, pela esperança de melhoras repentinas de vida você continue no buraco em que está, é o que você merece.

E… sinceramente? Espero que as coisas piorem para você caso Dilma Rousseff seja eleita. E tomara que ela seja a mãe dos pobres mesmo, Brasileiro tolo, se quer uma mãe guerrilheira, uma mãe despreparada, uma mãe controlada por um e-sindicalista que parece ter esquecido todo o seu passado, que tenha! Tenha-a e goze do que ela lhe dará, desgosto.

Não, não sei nem de longe o que é pobreza, o que é miséria, não sei, pretendo não saber. Mas lhe garanto, Brasileiro, sua situação só irá piorar.

Bem feito! Bem feito!

Se você apoia essa nova política,  a qual denomino Ditadura do Populismo, pois bem, junte-se ao povo, junte-se ao pó, à miséria, às migalhas, é o que você merece.

Não reclame depois, Brasileiro, pois você consentiu, você apoiou a manipulação popular, você fechou os olhos aos sinais de perigo.

Não vou falar sobre deméritos de candidatos, nem de deméritos do atual presidente, nem dos anteriores, mas que você, Brasileiro, saiba que o que está feito está feito, não há volta.

E assim será… A ignorância não imposta, a ignorância consentida.

Brasileiro, você se deixa enganar, pena. Você merece o governo que tem, Brasileiro.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Preço

Felicidade, não tem preço.

Preço tem felicidade…

Que é que tem?

Não tem.

Felicidade, não tem preço.

Preço de felicidade,

apreço.

 

A. France

Sobre homens e livros – pobres erros.

Homens que escrevem livros,

há nestes versos uma história a contar,

a história da pequena criatura que não sabia que podia amar.

Tenho que pedir perdão pelas rimas, pobres.

Devo pedir perdão por erros que não cometi também,

até mesmo aqueles que hei de cometer,

pobres erros que não vieram,

pobre de mim, que não aprenderei com eles.

Todos uns pobres amargurados pela falta do erro.

Homens que escrevem livros,

sei que nestes versos não há muito,

acredito que não seja pouco também.

É o suficiente. Basta.

domingo, 12 de setembro de 2010

Uma canção inédita – Chico Buarque

Dentro do seu coração
Guarde esta canção inédita
Que num cantinho intocado
Será pra sempre inédita
Pode tudo consumir
O tempo que passa feroz
Mas esta valsa há de deixar pra nós

Fiz uma canção discreta
Só para você
Ninguém pode saber da letra
Que você lê

A música você desfruta
Os ouvintes não
Penetra a orelha e sai por outra
Cada refrão

Se outro amor surgir um dia, a valsa perde o ar
Definha
Mas se você descabeladamente me esperar
Sozinha no breu
Pé ante pé
Abra aos poucos o coração
E deixe
Ecoar nossa canção
E feche

Venha ouvir a valsa oca
Em primeira mão
Que a luva distraída toca
No violão

O público não acredita
Crítico não crê
Na inédita canção escrita
Só pra você

Se você beijar um outro, pode se partir
A valsa
Mas se roendo-as-unhasmente me quiser ouvir
Descalça no breu
Pé ante pé
Abra o peito bem devagar
E deixe
Sete notas a vibrar
E feche

Guarde numa caixa preta
A tímida canção
No fundo falso da gaveta
Do coração

É valsa pra se ouvir por dentro
Pra se ouvir a sós
Pra não se dissipar ao vento
Com minha voz

Com minha voz

Com minha voz

Com minha voz

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Motivos

Escrevo-lhe para informar que minhas palavras já não lhe pertencem mais e meus pensamentos se encontram em outro lugar, talvez o nome disso seja renuncia, talvez não haja um nome. Não sei.

Gostaria de explicar-lhe os motivos, não posso, mas asseguro-lhe que estes não são muitos e não são tão complexos quanto você possa imaginar.

Não há nada a ser explicado, é simples, entenda, resumo tudo dito anteriormente numa palavra, apenas uma palavra simples e sem maiores significados.

Acabou.

Querido, entenda, todos os motivos que me levaram a nutrir sentimentos por você ainda estão presentes, mas é necessário deixar as coisas fluírem, é necessário lhe deixar num passado recente.

É tempo de mudança, não o levarei comigo.

 

A. France

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Chuva

Acho que a chuva te levou de mim, junto com todos aqueles sentimentos e todas aquelas sensações.
Não estou devastada como achei que estaria, pelo contrário…
Sinto um sorriso surgir com a chuva.
Felicidade.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Reciprocidade

Não sou mais aquela garotinha que buscava nas palavras uma maneira de registrar suas decepções, seus desapontamentos.

Não escrevo para mim, escrevo para os outros.

Vivo dos meus personagens, vivo dos seus conflitos.

Estou cansada.

O mais perigoso de interpretar é se perder.

Estou perdida.

Por muito tempo acreditei que estava certa de muitas coisas, hoje minhas certezas encontram-se ao vento, largadas.

É como se você acreditasse piamente que o céu é azul e então você acorda e ele está verde ou vermelho.

Você não vê? Você deveria estar cansado de simular também, você devia se interpretar por algum tempo.

Mas as pessoas nunca param de interpretar, não é mesmo?

Deixemos essa reciprocidade de lado, não espero mais nada de verdadeiro.

Começo a considerar viver de fantasia, viver de personagens.

Uma verdade totalmente inventada por mim, liberdade.

domingo, 5 de setembro de 2010

Transcrição Sentimental

Quando o doce amor que arde sem doer

Apertar no meu peito

Haverá palavras para falar de amor.

Quando você me sorrir com carinho

E porções de palavras dominarem minha mente

Saberei como descrever o que é amor.

O amor é, foi e será,

Passado, presente e futuro.

Amar é transformar as sensações imutáveis

Em palavras reunidas em prosa, poesia e música.

Amar é saber que em meio às dificuldades,

Haverá palavras de consolo, você e quem sabe um abraço.

Amar é saber que te amo,

Saber que mesmo você estando ou não ao meu lado,

Sempre estarei com você.

Saber que qualquer palavra sua me fará tremer, extasiada.

Amar é te querer, te esperar,

Ansiar por qualquer reação sua, qualquer sorriso, qualquer reclamação.

Quando o fogo que arde sem se ver

Queimar a paixão e revelar o amor,

Saberei como transcrever em palavras meu amor por você.

“Ainda que eu falasse a língua dos homens, e dos anjos, eu nada seria sem o amor.”

 

 

Camilla de Oliveira – 1º de Outrubro de 2009

sábado, 4 de setembro de 2010

O último dia de um poeta

Só em mim, ilusões e esperanças que me caíram uma vez, não me renasceram mais, e eu fiquei, como tronco árido e seco, chorando o que fui, chorando o que sou, chorando o que hei de ser.
Mas o que dói é esta alegria universal, esta placidez com que a natureza vem assistir à
minha morte, garrida e alegre como se fora um espetáculo. Ó mãe cruel, que não honras a morte de teus filhos com uma lágrima de dor e um suspiro de mágoa... Parece que te apraz criá-los para matá-los, produzi-los com uma ilusão, absorvê-los com um
desengano, verdadeira condenação dos que não aguardavam esse desengano e
acreditaram nessa ilusão...
Também eu te mereci esta ironia? também. Que outro absorveu mais essa ilusão do que eu? Que outro sorriu mais à idéia do desengano do que eu? Tens direito, ó natureza, a vestires hoje as tuas melhores galas para assistir, não a morte da alma, essa já morreu, mas a do corpo, que se vai finar miseravelmente como um inseto pisado pela dama distraída!

 

Trecho do conto “O último dia de um poeta” de Machado de Assis

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

30 de Agosto de 2010

Querido estranho,
Escrevo-lhe, pois sei que amanhã será um dia perdido. Mais um na lista de perdas.
Confesso, isso me alarma, é como se estivesse deixando minha vida esvair-se pelos dedos. E, por mais que as pessoas digam que sou jovem, sinto falta dos dias perdidos, como se eles fossem os últimos.
Sinto sono, mas não consigo dormir, as constantes perturbações, as quais dei, gentilmente, o nome de pensamentos, não me deixam em paz.
Admito, a culpa é minha.
Se não fosse tão teimosa já teria deixado de lado uma porção de coisas que me deixam perturbada. Não consigo, sou fraca.
Às coisas pelas quais me pergunto, me parecem longe de uma resposta. Respostas, não entendo essa necessidade de respostas, não entendo a necessidade de um ponto final.
Talvez eu não queira um ponto final. Talvez tudo o que eu queira sejam reticências.
Reticências, sim! Um fim sem aparência de fim, um despropósito propositado.
Reticências... Insira aqui toda a sua imaginação para aquilo que fica, ou não, pressuposto, para as possibilidades, para um fim inacabado. Não há necessidade de palavras, só... Reticências.
É estranho não é? Como existem palavras absurdamente detestáveis. Como as pessoas conseguem suportá-las? Dei-me conta de que as palavras também se mascaram, hora otimistas, hora pessimistas, palavras fajutas essas!
De todas elas a mais detestável é, sem dúvida alguma, “esperar”. Não, não detesto essa palavra pelo significado de ‘esperar tempo’, detesto quando pessoas a usam para dizer que esperam que algo aconteça como se fosse um desejo “espero que dê tudo certo”, sempre acharam que essa fosse a palavra mais pessimista do mundo! Se você espera que algo aconteça é porque já não tem muitas esperanças de que ela vá mesmo acontecer.
Saindo um pouco das minhas teorias sobre palavras...
Você reparou como andam os dias? Rápidos, alucinados, impessoais.
Ah! Querido estranho, as coisas infelizmente nunca serão como eram pra ser. Hoje ouvi o barulho da chuva tocando o chão. Um engano, uma ilusão.
Você já experimentou o barulho da chuva? Se não, deveria! É uma daquelas pequenas coisas que fazem bem à alma.
Infelizmente a chuva está longe, tão longe quanto as minhas ilusões.
Não consigo evitar de soltar um longo suspiro ao lembrar de todas elas, talvez esse seja um dos problemas que causam a minha incapacidade de fechar os olhos e dormir no momento. Paciência. Insônia.
Daqui três horas meu dia começa, querido estranho. Um dia perdido!
É estranho não é? Todas essas mudanças internas as quais somos submetidos.
Ontem foi domingo, amanhã será terça-feira, o que sou hoje? O que eu deveria ser?
Reticências...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Dando um tempo…

Passei um tempo longe daqui, longe das palavras, foi ótimo pra manter minha sanidade.

Não durou muito, me sinto insana, me sinto cansada e perturbada, ok, não vim falar disso…

Estive lendo posts antigos, comentários antigos, mudei tanto! Acho que cresci, ou o mundo cresceu, ou me tornei mais A., não sei. Minha vontade era apagar todos os posts antigos que não tem nada a ver comigo, aqueles em que eu falo de músicas, sites, livros, deixar só meus textos aqui.

Não o farei, eles continuarão aqui como símbolo do passado, páginas viradas, superações.

Estou de volta, tenho um texto para postar, amanhã é o dia, amanhã postarei.

Simpático, isso define bem o que ele é.

É só.