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domingo, 17 de julho de 2011

Moving to Mars

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Você passa a vida toda esperando por momentos, eles acontecem e se vão assim como o tempo, que passa e lhe leva a inúmeros lugares novos e diferentes. Não há como ficar num momento para sempre, nem viver a mesma coisa duas vezes como se fosse a primeira.

 

Esperei por muito tempo para que o que estou passando agora acontecesse, esperei anos para sair de casa, morar sozinha, cuidar de mim… E agora, tudo parece tão estranho! Talvez eu não tenha pensado em como isso seria, como eu lidaria com todo esse ‘novo’. E agora, dois dias antes de me mudar para uma cidade nova, um estado novo, penso ‘eu devia ter aproveitado melhor meu tempo aqui’.

Será que a vida se resume a isso? Deixar o tempo passar esperando por algo e aí então… Quando esse algo acontece se lembrar de tudo que deixamos passar com aquele sentimento de ‘Eu poderia ter feito melhor, poderia ter feito mais’?

Seria a espera o veneno da memória? O veneno da vida?

Afinal, quem espera vive?

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Em dois dias me mudo para a cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, vou fazer faculdade lá, Ciências Econômicas, na FURG. O título deste blog remete ao blog de mudança que estou fazendo, um projeto com detalhes de toda essa reviravolta na minha vida. Sintam-se a vontade para ler e acompanhar!

Maybe Moving Us to Mars

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sobre a vida.

Há uns três anos eu não achava que poderia lidar com o fracasso, admito ainda tenho dificuldades com isso… Mas recentemente percebi que é preciso aprender a lidar com coisas como essa, a vida não é toda certinha, toda pautada em linhas retas e exatas.

Acho que o que estou tentando dizer é que a melhor maneira de mostrar que você não é um perdedor é levantar a cabeça e seguir em frente, tentar de novo se for o caso. As coisas não dão certo sempre, elas podem dar errado com uma frequencia inimaginável, mas se você se empenhar, não desistir, não deixar o sentimento de derrota lhe impedir, bem, você vai alcançar seus objetivos.

Acho que você percebe isso quando algumas coisas que você julga muito importantes pra você dão errado e então você diz ‘é isso, acabou, acabou pra mim’, mas aí então a vida continua, e o tempo mostra que não acabou. Quando algo dá errado somos obrigados a seguir em frente e aquele que não segue está fadado a viver de derrotas, frustrações, ou seja, não vive!

Vida… Tudo bem, às vezes somos capazes de amaldiçoa-la, dar as costas à ela, mas ela continua a nos estender a mão para que levantemos e aprendamos com os nossos tombos.

No fim de tudo isso… Acho que não é a vida que nos prega peças, nós é que pregamos!

E se algo der errado, se você fracassar, há duas saídas… Ficar remoendo o erro, não seguir em frente, ou lidar com isso de uma forma positiva e continuar tentando.

Prefiro tentar lidar com os meus monstros do que ficar presa num beco sem saída e, por mais difícil que seja (ou por mais que eu demore a tomar alguma atitude a esse respeito), essa é a melhor saída, ninguém irá matar seus monstros para você.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Até logo

Eu entendo que essas talvez seam minhas últimas palavras antes de… Bem, antes do fim. Eu me pergunto com frequencia se eu não estava melhor antes de você aparecer e tomar conta de grande parte da minha vida.

Não é fácil admitir que você é quem está presente em 85% dos meus pensamentos, não digo 90% porque obviamente eu ainda tenho muito da minha vida a pensar. Todo esse espaço que eu lhe dei e não foi aproveitado… Nada me impedia de lhe ter comigo, mas hoje as coisas mudaram e eu preciso pensar em mim, 100%, preciso do espaço de volta, preciso limpar suas memórias, preciso conseguir vencer a voz que grita dentro de mim dizendo que ‘pode dar certo’.

Pode dar certo? Pode, mas não vai, insistir nisso é bobagem. Posso mudar de idéia amanhã ou depois? Posso, mas por enquanto quero fingir que é definitivo. Quero poder fingir que… Que meu coração me pertence e que não divido-o com mais ninguém além de mim.

Talvez eu estivesse melhor antes de você, talvez você tenha me ajudado a acelerar um processo que eu precisava passar… Não vou mentir, você foi importante, você é importante, mas eu sou mais. E nessa luta entre o que quero mais, o que preciso mais, o que é ou não mais importante…Acho que já sabemos a resposta de ambos os lados.

Esse espaço… Eu realmente preciso dele, mas se um dia você estiver disposto a lutar para consegui-lo de volta, lute por isso, pois não será dado como fora outrora.

Gostaría de lhe abraçar e dizer que tudo estará bem, mas não. Não posso, seria alimentar mais lembraças.