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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O jurado! #100

Bom, eu chego aqui e anuncio o post #100. Centésimo gente *-* o jurado! Que feliz! Vou comemorá-lo com um texto que eu escrevi agorinha, tive a ideia do texto vindo pra casa (do inglês) tudo a ver né? Bem, eu gostei dele, era pra ser uma história, é uma história, mas sem começo meio e fim, serve? kspoaksopaks se você for refletir, é uma boa história, uma existencia resumida em um momento, quando estiverem lendo, imaginem a vida deste homem, o trabalho, a família, e quem será essa menina/mulher que sentiu e viu a sua dor? Quem será esse homem? Imaginem, vocês vão perceber que uma história não precisa ser narrada para ser contada. Espero que gostem! Prometo que depois conto quem era esse homem e essa menina, são ficticios ok kspoaks


Os outros sentem por você
Não posso dizer que a vida nos coloca nos lugares exatos e nas horas certas, a vida é toda enigmática, toda cheia de incertezas.
Sem dúvida a vida é algo digno de reflexão. Algo que devemos pensar com calma, sem precipitações, na verdade, creio que a vida não possa ser explicada, não se podem usar palavras neste caso.
Ele estava no lugar errado, na hora errada, foi a vida que o colocou lá? Eu não sei.
É estranho pensar que você pode estar com tudo planejado, um amanhã todo construído, sonhos, desejos, anseios, e dores a sofrer, e em um segundo tudo isso acaba, como um flash, você acaba nem sentindo. Os outros sentem por você.
Lá estava ele, no lugar errado, na hora errada. Esperando por um futuro que não aconteceria. Ele caiu diante de mim, pude notar em seu olhar a dor da desesperança.
A honra estava com ele, todos os anos de trabalho, de luta, estava tudo intacto, mas seus olhos estavam tristes, era como se ele soubesse que depois daquilo nada mais viria.
Eu senti a sua dor, senti o impacto do tiro, era como se eu estivesse sangrando por ele. O homem estava lá, diante da morte, sem nenhum medo, sem gritos, sem nada. Só a morte.
Ali, diante dos meus pés, estava acabada uma vida e eu lá, parada, petrificada, não me recordo de como voltei a mim, não me recordo do que veio depois, só havia a dor.
Os outros sentem por você.
Ele não parecia sentir nada além do fim, mas eu sentia uma dor cortante, sentia as lágrimas quentes em minha face. A luz antes nos olhos dele havia se apagado.
A vida é algo estranho, algo que se deve refletir, ela pode te colocar nos lugares certos, nas horas certas, e também o contrário, a dor pode vir com a cura, ou não.
E quando tudo acaba, quando não te resta mais nada além de lembranças e memórias, os outros sofrem por você, eles choram, e lamentam, mas a volta está tão distante que não satisfeita a vida tira isso de você.
No caso de não haver caminho de volta, defina o seu próprio de ida.


Camilla de Oliveira

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Procurando palavras


É estranho, ouso dizer mais que estranho,
mas me falta uma palavra para definir.
Na verdade é por causa das palavras que estou aqui,
uma certa parcela delas que insiste em me confundir!

Quando me perco costumo procurar a palavra 'amizade',
mas quando estou confusa... não há palavra que desenrole as ideias na minha cabeça.
Falar? Dizer? Verbos não me ajudam no momento,
quero algum substantivo! Confidencias ?

E o que fazer quando você precisa tomar alguma atitude?
Dar um basta, de alguma forma dizer algo, ou apenas, se calar.
Aqui me encontro confusa com as palavras novamente...
Tentar ou desistir?

Será que eu poderia desistir?
Quando tudo me pede para desistir e eu me recuso,
mas o tentar que está do outro lado me dá tanto medo quanto eu posso imaginar.
O que eu deveria fazer? Que palavra eu deveria procurar?

Incerteza?
Seria essa uma boa palavra? No que ela ajudaria na minha escolha?
Ficar, ir, qual desses verbos devo escolher para uma ação futura?
Substantivos realmente são bem mais fáceis de se lidar.

Eles estão lá e pronto,
os verbos exigem ação, não que eu tenha medo delas,
não tenho, é só aquela ansiedade, que teima em ir e vir,
que me faz relutar diante de escolhas importantes.

A ansiedade que me afasta dos meus objetivos,
que me faz correr em círculos,
que me impede de arriscar.
E acima de tudo, decidir.

Tentar ou desistir?

Camilla de Oliveira

domingo, 18 de outubro de 2009

Palavras dirigidas ao 'tu'

Por que tu me enganas e me fazes acreditar que cada momento será eterno,
Para que tu sustentas uma mentira absurda como a de que estarás sempre ao meu lado.
Sabes que sou uma tola e que caio aos teus pés se necessário,
Sabes que não vivo sem ti e que um sorriso teu basta para me fazer esquecer até mesmo quem sou.
E mesmo assim ages como se não soubeste que caio de amores por ti,
Como se fosses um cego, como se eu fosse uma lunática.
Conquista-me, faz-me acreditar que cada momento será eterno em tua plenitude,
E que tudo o que sou capaz de sentir por ti não é mentira,
Nem será em vão.
Porque necessito apenas de algumas palavras tuas, algumas carícias tuas, preciso apenas que tu estejas ao meu lado, me apoiando como nenhum outro alguém.


Camilla de Oliveira

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Ao menos um lampejo de sobriedade

Acabo de ter certeza. E já é mais do que comprovado, pelo menos no meu caso, que as palavras só se tornam alguma coisa quando acompanhadas de ilusão, e um pouco de sonho. Talvez essa falta de ilusão esteja me fazendo ser realista demais e isso é a pior coisa que poderia acontecer a uma pessoa como eu. Pois pessoas como eu estão sempre em busca de algo para se basear, algum sonho, anseio, algum lampejo do utópico.
Só assim, essas pessoas podem explorar as palavras, me sinto tão subordinada, é como se eu precisasse sempre estar num estado de transe para colocar meus sentimentos em linhas e frases (geralmente, não é de se espantar, incompletas).
Não existem frases completas, o ato de ser incompleto está imposto a nós, seres errantes. Nada é uma verdade exata, nem uma mentira totalmente falsa. Pensando por esse lado as coisas ficam bem mais complicadas, uma vez que tudo é incompleto e não exato o que nos resta além da incerteza?
E porque temos que aturá-la como se fosse nossa obrigação? Eu entendo, se trata daquela velha história, o mundo depende das perguntas, e blá blá blá.
Bem, necessito de algumas certezas temporárias, algumas verdades exatas. Meu espírito precisa ser momentaneamente acalmado, pois eu já não agüento mais essa inquietude.


Camilla de Oliveira

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O Trovador

O Trovador
Aqui estou perdido no tempo, devaneando, procurando uma saída qualquer que me tire disso tudo. Poderia ter evitado, mas não o fiz. Agora isso não me serve de consolo.
São dez horas, como de costume encontro-me pensando em você, está na hora de nosso encontro diário, eu não comparecerei desta vez, talvez nem das próximas. E cada minuto sem poder falar com você, me deixa mais aflito.
Essa constante dúvida assola meu ser e eu já não sei se sou capaz de fazer essa terrível escolha. Não tenho certeza se continuo lutando por esse amor, cujo eu idealizei, ou simplesmente esqueço.
Os minutos passam como anos. Posso sentir cada célula do meu corpo se desgastando continuamente para manter meu ser, tamanha a minha inquietação. Meu coração dilacerado não me permite tomar qualquer decisão, me sinto incapaz.
Não estou com você agora, mas sei que neste momento está usando seu vestido preferido e que ainda usa aquela essência de jasmim que lhe dei de aniversário.
Não deveria ser tão difícil, eu deveria ir até você e dizer que te amo. Contudo, não vou, sei das dificuldades desse amor e já não tenho certeza se sou correspondido.
Sei que deixarei de acreditar no sentimento caso não decida por isso, que me mata a cada minuto de reflexão, mas sei também que se for inconseqüente em minha escolha, posso acabar com esse amor que eu sinto por dentro e que me trás vida e juventude.
Por que me encontro aqui, à distancia, observando-lhe sentada naquela mesa, daquele café parisiense, em que rimos e trocamos juras de amor? É outra de minhas dúvidas.
Talvez eu goste de idealizar o amor, talvez seja um apreciador da melancolia, não posso evitar o que sou. Minha vontade é de assumir esse amor, é inevitável.
Agora já não me restam mais dúvidas. Eu consegui, finalmente, fazer minha escolha, o amor. Ninguém disse que seria fácil, nem que seria tão difícil, mas eu lutarei por cada segundo de felicidade.
Descubro um novo eu a cada momento, mas eu já sei a base dele. Um trovador, é isto que eu sou, um idealizador do amor perfeito, um misero poeta melancólico, um coitado que admira e vive por esse sentimento tão sublime e inquietante.


Texto: A. France

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O que fazer...

O que fazer quando a vontade de escrever supera tudo que se passa ao seu redor, supera até mesmo você, mas as palavras fogem?
Quando tudo parece não querer que você escreva uma frase sem antes apagá-la por diversas, e contínuas, vezes?
Isso não costumava ser assim. Era como devia ser, eu, as palavras e só, a dupla, e agora somos esse trio, esse trio que me irrita.
Eu, as palavras e o fato de não consguir, eu não irei desistir, até porque desistir de palavras é como desistir de uma existência, mas como vencer o 'não conseguir' ?
Aventura? Seria de alguma valia fazer coisas que não fazem parte do meu cotidiano normal?
Disposta a tudo. Procura-se desesperadamente por palavras, gratifica-se bem.

Camilla de Oliveira

sábado, 3 de outubro de 2009

Viva!

Não queridos leitores, não me refiro à nenhuma música, nem à Viva la vida do meu querido Coldplay, nem da música do Raul, hoje é apenas Viva!
Viva o hoje, viva o amanhã, viva a vida sem medo de errar, tá alguns devem estar pensando 'ela surtou?', 'essa é a dona do Gosh falando mesmo?', sim, sou eu, e não surtei.
É só que eu venho pensando sobre muitas coisas, sexta feira pra mim é o melhor dia de todos! Então eu passo a semana toda esperando sexta, e esperando alguma coisa acontecer na sexta, e me peguei filosofando sobre sexta nesta quinta.
Você não pode passar a sua vida esperando um único dia da semana, não é mesmo?
Partindo pela premissa de que num ano há 51 semanas (se bem me lembro), você, se escolher um dia só para esperar, terá apenas 51 dias! De 356 maravilhosos dias por ano, você terá 51! Isso é loucura!!
Você deve viver esperando por cada dia, mesmo que estes não sejam tão bons quanto outros, é até bom que nem todos sejam ótimos e agradáveis, ninguém suporta o marasmo por muito tempo!
Viva e anseie, espere, mas não se prenda à espera, poorque quando você espera muito por algo e ela não acaba vindo, você terá perdido um tempo precioso que podia ter usado em busca de outras possibilidades.
Um amigo do meu pai, que eu não conheço, escreveu um texto sobre o desperdício do tempo, e eu achei bem legal. Foi algo como:
"Você tem 86.400 por dia na sua conta pra gastar, por dia! Mas no dia seguinte estes 86.400 serão zerados e transformados em outros 86.400, para novamente serem gastos, o que você não usar num dia, nunca mais voltará."
E, então termino o post com essa pergunta, o que são esses 86.400 diários?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Coldplay, See You Soon - March, 2nd

I'll be doing my best,

I'll see you soon.


Eu preciso vir e compartilhar isso com o mundo se não vou explodir!! Outubro tem sido um ótimo mês! Ótimo mesmo... São só dois dias eu sei, mas sabe quando a felicidade está no ar? O Coldplay anunciou a turnê Latino-americana do Viva La Vida, fantástico não? Eu cheguei em casa ontem, abri o Twitter e lá estavam eles dizendo em Inglês, Espanhol, e finalmente em Português, que a turnê estava confirmada, eu sai gritando pela casa, surtei, e minha mãe ficou digamos que um pouco assustada! Mas é totalmente compreensivel, já que eu espero por isso há mais de três anos, ontem foi mágico, o fim de uma espera, e mal posso esperar pelos meus ingressos, de preferência na área VIP, esse show vai ser o auge da minha vidinha *-* kspoakspoaksa Faltam 150 dias não preciso nem dizer que estou contando nos dedos né? Quero logo ver o Chris, o Guy, o Jonny, o Will. Ver as borboletinhas caindo ao som de Lovers in Japan, me emocionar ao som de The Scientist, fazer a Coldwave, vai ser perfeeeeeeeito *-*