Páginas

domingo, 25 de julho de 2010

Tolices

Na verdade a subjetividade é algo pertinente. Sinceramente, não sei o que haveria de ser sem ela. Seríamos robôs? Sem emoções, sentimentos, sem todas as coisas abstratas que nos cercam?

Eu detestaria viver num mundo assim.

Por mais que eu ache que toda essa emoção barata já está fora de moda... Nada seria de mim sem ela. Reconheço, por mais difícil que seja, que mesmo cansada de sentir, não renuncio.

A todos aqueles que amam sem medo, meus parabéns. Vocês são os mais verdadeiros e mais magníficos que vivem nesse mundo.

A todos aqueles que são como eu e tem medo, bem, desejo-lhes sorte para enfrentar o caminho tortuoso que tem pela frente. Será difícil, mas devo dizer... Não impossível.

Se me fosse permitido aconselhar, diria: “Nada é irremediável, então... não lhe custa tentar. Se arrisque se preciso, se expresse, ame, sofra, viva.Permita-se”. E se o arrependimento bater... É inevitável, mas finito, uma hora ele há de ceder e ir embora.

Nada é para sempre, nada é eterno. Dou graças a isso também, pois nada seria do mundo se as coisas não se renovassem. A mesmice é uma besteira, a mudança uma tolice.

Fico no meio termo.

 

A.France