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sábado, 31 de julho de 2010

A fuga nºII

Tentei agarrá-las com força, não adiantou.

Talvez eu fosse mesmo fraca, talvez elas não fossem algo que eu devia desejar.

Não desisti. Reuni num ato quase heróico todas as minhas forças e corri atrás delas. Não adiantou.

Parei. Fiquei em silêncio por longos instantes, não havia perspectiva alguma.

“Tudo bem”, repeti diversas vezes. Não estava tudo bem, mas minhas lástimas não me serviriam de nada no momento.

Continuei buscando-as, nada adiantou.

“Porque foges de mim?”