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sábado, 18 de fevereiro de 2012

O presente.

Pensei em algo precioso, algo de valor incalculável… Talvez se eu pudesse pensar e entender com clareza cada pensamento, quem sabe assim eu encontrasse algo que realmente lhe agradasse.

Um  pouco de felicidade, de amor, carinho… Um abraço.

Os dias se vão para não voltar e, enquanto isso, eu contabilizo os dias sem poder olhar-te nos olhos e sentir aquilo que só você me faz sentir. Repito constantemente aquela mesma frase que lhe escrevi e que lhe disse uma porção de vezes…

“Cada dia a mais é um dia a menos”

Cada dia a mais, cada dia a menos… Passa tão depressa e eu, equivocadamente, no auge de toda o meu encantamento e inconseqüência, acreditei passar tão devagar. Ah! Antes fosse…

Lhe escrevi uma ou duas cartas nas últimas semanas, não as enviei ainda, talvez chegue a lhe entregar pessoalmente agora que já quase resta uma semana até o momento do nosso reencontro.

Um presente, algo de precioso que fique marcado, que lhe guarde em um momento que de alguma forma não se perca. Procuro palavras para isso, palavras que possam reunir tudo em algo que dure todo o tempo.

Então… para lhe guardar comigo, por um instante, por todo o tempo, tento buscar em minhas palavras, as quais tenho um apreço que não pode ser medido, algo que sirva como o maior presente que eu poderia dar a alguém.

Não costumo dar palavras, não costumo embrulha-las e entrega-las às pessoas. Não a todas.

Mas você… Quero desesperadamente achar as palavras certas.

Embrulha-las, coloca-las embaixo do seu travesseiro com um pequeno bilhete dizendo aquelas outras duas…

Um comentário:

C V disse...

E na falta de encontrar as palavras certas, você realiza que o clichê é o mais correto, o que mais se enquadra e o que mais a pessoa quer ouvir. :)