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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A fuga da lembrança

Num dia você acorda, posiciona suas mãos diante do seu rosto, palmas, costas, repetidamente... Não consegue acreditar naquilo que vê. Você desperta para a realidade. Observa a imagem no espelho descabelada, olhos inchados, sono. Numa tentativa desesperada tenta apegar-se ao último suspiro do sonho que tinha, deita, fecha os olhos com força. pensa, lembra, simula. Volte a sonhar, volte a sonhar. O tempo passa por volta de cinco, dez minutos você abre os olhos novamente, sabendo o que te aguarda. De nada adiantaram os minutinhos de sono não recuperados, mas nem por isso você deixa de tentar dia após dia. O sonho fica então distante, tão distante, quase impossível tentar relembrar aqueles traços, aquelas vozes.
A hora de acordar nem sempre é agradável.

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