Páginas

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Conflito.

Sinto ter que escrever isso, mas entenda, já não cabe dentro de mim, as palavras querem ser escritas e, por mais que eu deteste essa ideia, não posso afrontá-la por muito tempo.

Estou devastada, sinto algo, e sinto muito por isso. Sinto coisas que deixei de acreditar, não quero a crença do amor de volta, não quero a ilusão de volta.

Talvez eu só queira um pouco de paz, sua ausência.

O que faço? Não suporto sua ausência e já não te quero mais aqui.

Conflito.

Gostaria de poder abrir a janela e jogar todos esses sentimentos, todo esse apreço, todas essas sensações por ela, e deixa-las voar, deixa-las ir, deixa-las achar alguém que as queira.

Me pergunto, quem em sã consciencia gostaria de tê-las? Quem em sã consciência gostaria de amar como amo?

Na verdade, não amo, ou melhor, amo, amo sim, amo e amo muito. Um amor não amor, um amor de passagem, uma ilusão. O que há de errado nisso? Não há nada de errado.

Não há nada de errado em inventar histórias até que você acredite nelas e passe a viver pensando que são reais.

Conflito.

O que fazer se não suporto sua ausência, se tão pouco me interessa sua presença?