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terça-feira, 25 de maio de 2010

… ou quase isso.

3871571553_b08bf159c9 O tempo só passou, passou depressa, rápido.
Um piscar de olhos na verdade… E tudo o que eu vivi, todas as lágrimas, as lástimas, sorrisos, não passou de um ensaio para que a minha vida fosse de fato apresentada como uma peça de teatro.
Todos aqueles meus dramas, todas aquelas minhas palavras, sim, minhas palavras, tão minhas quanto qualquer outra coisa. Embrulhei-as em minhas mais doces memórias, guardei-as envoltas de sonhos e fantasias que ainda anseio, secretamente.
O tempo não me permitiu continuar olhando para trás, mas eu aprendi. Aprendi muito, com tudo o que errei, tudo o que perdi, aprendi também com os acertos.
Tenho algo importante a dizer, na verdade, o motivo dessas palavras todas, ditas até esse exato momento, é um só. Preciso dizer que eu finalmente aprendi que as pessoas que me amam, e tanto me proibiram de fazer o que eu queria…
Elas não queriam me impedir de cometer meus próprios erros, e não queriam me impedir de fazer minhas escolhas. Só queriam que eu pulasse erros desnecessários, mas não menos dolorosos.
O grande erro, inevitável, é não acreditar que há erros desnecessários, acreditar que você tem que passar por tudo, independente da consequência.
Viver não é saber tudo, viver não é só errar também…
Por esse motivo, continuo errando, acertando… E acreditando piamente que nada é irremediável (ou quase isso).

Camilla de Oliveira

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